A PAZ COMO CAMINHO E OS CAMINHOS DA PAZ
Escrito por Luiz Marins
No dia 21 de setembro se comemora todos os anos o “Dia Internacional da Paz” instituído pela ONU em 1981. A ideia é que nesse dia cessem todas as guerras e toda violência. Em 21 de Setembro de 2006, por ocasião do Dia Internacional da Paz, Kofi Annan afirmou: Há vinte e cinco anos, a Assembleia Geral [da ONU] proclamou o Dia Internacional da Paz como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Desde então a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo concreto a favor da paz.
Assim, a ONU pede que no mundo inteiro as pessoas façam algum gesto, debate, proposta em favor da paz. Em alguns países as pessoas se vestem de branco nesse dia. Em outros há espetáculos teatrais em favor da paz, etc.
O problema é que todos os filósofos afirmam que a paz exterior é consequência direta da paz interior e a paz interior é conseguida através do ensinamento e da prática das virtudes.
Portanto, só haverá paz duradoura e permanente quando os homens colocarem a vida a serviço de valores permanentes .
O grande problema é que a sociedade atual valoriza somente o transitório: dinheiro, fama, poder, etc. As pessoas investem toda a sua energia na conquista de bens transitórios. O mundo se esqueceu dos valores permanentes. O mundo se esqueceu das virtudes.
A cada dia que passa, as pessoas se afastam desses valores que sempre foram insistentemente ensinados pelas religiões superiores. Desligados da fé e das religiões, o homem se transformou num “ter humano” em vez de “ser humano” ou até mesmo num “fazer humano”, ativista e materialista.
Falar em virtudes e valores virou “politicamente incorreto” e as pessoas que alicerçam suas vidas em virtudes e valores elevados são taxadas de antigas, fora de época, desatualizadas e ficaram até acovardadas em proclamar essas verdades permanentes.
O que os mais respeitados filósofos contemporâneos afirmam é que enquanto o materialismo, o consumismo desenfreado, a visão errônea do laicismo radical, o próprio hedonismo prevalecerem não haverá paz no mundo. Tudo não passará de um discurso vazio e falso enquanto as pessoas não fizerem uma mudança interior radical.
Pense nisso. Paz!
PENSE NISSO
- O que você e eu podemos fazer, concretamente pela paz?
- Se paz exterior é consequência da paz interior, o que fazer para termos mais paz interior?
- Como vencer as tentações de um mundo excessivamente materialista?
- O que podemos fazer para criar uma sociedade mais justa, alicerçada em princípios e valores elevados, começando pelas nossas famílias, pelas nossas casas?