Escrito por Luiz Marins
Muitas empresas têm feito programas de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiências (PCDs) e muitas têm encontrado uma velada resistência por parte dos colaboradores em aceitar e acolher essas pessoas no ambiente de trabalho. Como estamos chegando no final do ano, uma época propícia à reflexão e avaliação de nossa vida e de nossos comportamentos, quero propor mais este tema para você pensar.
Pessoas com deficiências, na verdade têm desafios especiais que pela própria condição são obrigadas a enfrentar. Será justo os demais seres humanos lhes impor ainda mais um desafio – o de fazerem-se aceitas e incluídas?
As recentes pesquisas têm mostrado que as pessoas com desafios especiais não querem compaixão. Querem apenas ser respeitadas com naturalidade, dentro dos limites que seus desafios lhes impõem. Não se trata de sentir pena ou superproteger.
Trata-se de conviver sem preconceitos e sem falsidade, respeitando limites e dando oportunidades para que essas pessoas se desenvolvam pessoal e profissionalmente e possam provar para a sociedade e, mais ainda para si próprias, que são competentes e capazes de contribuir com qualidade e participar da vida em comunidade com menos restrições do que lhes impomos com nossa intolerância e exclusão.
As experiências de inclusão são muito positivas na maioria das empresas e é preciso que elas se ampliem. Mas é preciso lembrar que essas pessoas são iguais a qualquer outra – têm sentimentos, problemas, dificuldades de relacionamento, assim como muitas virtudes.
Como com qualquer pessoa é preciso conviver RESPEITANDO a individualidade,
nunca esquecendo que aquela pessoa tem desafios especiais que só ela é capaz de avaliar e sentir.
Pense nisso. Sucesso!