Escrito por Luiz Marins
- Será ético eu ter uma informação relevante para o trabalho de meu colega e não passar a ele essa informação?
- Será ético eu falar mal de minha empresa nas reuniões sociais em que participo, fazendo até pilhéria de meus chefes e diretores?
- Será ético eu saber de algum problema de qualidade em produtos e serviços de minha empresa e não levar essa informação às pessoas responsáveis?
- Será ético eu não preparar sucessores para a minha função, impedindo a empresa de contar comigo em outra posição?
- Será ético eu não me envolver e não me comprometer com os programas de qualidade, produtividade, saúde e segurança no trabalho?
Essas e muitas outras perguntas poderiam ser feitas para um aprofundamento da discussão sobre ética na empresa. É preciso ampliar os limites do que consideramos ética empresarial. Uma colaboradora que desvia recursos ou bens da empresa comete um crime. É caso de polícia e não de consideração ética. Um comprador que pede benefícios ou propina aos fornecedores não é só aético, é desonesto e deve ser desligado da empresa por justa causa. Portanto, ética não pode ser confundida somente com honestidade. É preciso, repito, ampliar os limites da ética.
Pense se você é realmente ético. Pense se o seu conceito de ética não é restrito apenas a considerações de honestidade. Decida-se a ampliar os limites da ética para você.
Pessoas que ampliam os limites da ética são especiais e são as que fazem a diferença na empresa de hoje.
Pense nisso. Sucesso!