Escrito por Luiz Marins
Num livro de 1780 – Adágios, Provérbios, Rifãos e Anexins da Língua Portugueza editado pela Real Casa Portugueza, há um ditado que diz:
“Andando na égua e
perguntando por ela”
Pense nesta sabedoria popular. Quantas vezes não conseguimos enxergar as coisas que estão debaixo de nosso próprio nariz?
Será que a solução de nossos problemas na empresa e mesmo nossos problemas pessoais não está mais próxima de nós do que pensamos?
E as oportunidades então? Será que não estamos buscando longe demais por oportunidades que estão passando pela nossa frente a todo instante?
Na empresa, ficamos imaginando abrir uma filial distante quando muitas vezes nem sequer vendemos para nossos vizinhos. Ficamos buscando novos clientes quando poderíamos vender mais ítens de nosso catálogo de produtos para aqueles que já compram alguma coisa de nós e portanto já são nossos clientes. Ficamos buscando novos clientes quando poderíamos fazer coisas que fidelizassem o nosso cliente conosco, tornando-o totalmente satisfeito. Mas, muitas vezes, com a mão direita estamos querendo pegar um novo cliente e com a esquerda estamos perdendo um que já temos por não atendê-lo bem.
Ainda na empresa, quantas oportunidades de parcerias, alianças estratégicas, associações, compra conjunta, manutenção cooperada, terceirização, etc., poderíamos fazer com clientes e fornecedores com os quais nos relacionamos há anos e nem sequer pensamos nessas oportunidades?
Na vida pessoal, quantas oportunidades surgem de aprender, de sermos promovidos, de um novo cargo, de uma transferência para um local com novos desafios, de uma nova carreira e não damos a devida atenção ao ficarmos reclamando de nossa própria sorte e olhando o sucesso alheio?
Veja se você não está andando na égua e perguntando por ela. Veja se a solução dos seus problemas e se as oportunidades não estão, de fato, debaixo de seu próprio nariz.
Pense nisso. Sucesso!